O desenvolvimento científico e tecnológico, através da Pesquisa Clínica, ocorre por meio da ação de pesquisadores nas diversas modalidades de investigação e também pela participação de pessoas, as quais se candidatam voluntariamente para ajudar na construção de novos conhecimentos e de novas práticas clínicas.
Participar de um estudo significa doar parte do tempo para o próprio bem-estar e autoconhecimento acerca de uma condição de saúde, mas também representa um ato de generosidade para as outras pessoas que vivenciam situações semelhantes e que, futuramente, poderão contar com os resultados do avanço da ciência.
Neste espaço, o INCT Hormona compartilhará permanentemente chamamentos para a participação em estudos de sua responsabilidade, sempre respeitando os princípios legais, éticos e humanos com os quais realiza suas atividade de Pesquisa.
Conheça aqui os estudos que possuem recrutamento aberto:
1. Estudo Brasileiro em Síndrome dos Ovários Policísticos
Objetivo: Avaliar o perfil das pacientes portadoras da síndrome, seus hábitos de vida, alimentação, exame físico e evolução da doença.
Quem pode participar: Mulheres aos dois anos após a primeira menstruação ou com idade máxima de 39 anos; com índice de massa corporal (IMC) maior ou igual a 18,5 kg/m² e menor do que 40 kg/m² (O IMC pode ser calculado aqui); e que tenham condição de suspender a pílula anticoncepcional ou a injeção hormonal por pelo menos três meses para coleta de exames.
Método de análise: Entrevista, exames laboratoriais e ecografia (ultrassom). As consultas são realizadas no Centro de Pesquisa Clínicas (CPC), anexo ao Hospital de Clínicas. Ocorrem nas terças-feiras pela manhã e em geral duram 20 a 30 minutos. Ecografia é realizada nas terças-feiras pela manhã. São necessárias em torno de três visitas, que contemplam entrevista, duas coletas de sangue e realização de ecografia. Este número pode ser menor naquelas pacientes que já tem alguns exames realizados previamente. Poderá ser fornecida declaração de comparecimento.
Por que participar: Além de contribuir ao melhor entendimento da doença, a participante tem o benefício da realização de diversos exames hormonais, na maioria das vezes não realizados na rotina do SUS, além de avaliação do útero e ovários por exame de imagem. Também são realizadas avaliação da glicemia (açúcar no sangue), colesterol, tireoide e outros. Em caso de alterações, além de receber orientações da própria equipe de pesquisa, a participante será encaminhada para tratamento na rede de saúde.
Mais informações: secretariaueg@gmail.com
2. Estudo para tratamento de obesidade em pacientes com a Síndrome dos Ovários Policísticos
Objetivo: Avaliar os resultados do tratamento com topiramato em pacientes com PCOS e obesas, associado à dieta hipocalórica, em seis meses de tratamento.
Quem pode participar: Mulheres com idade entre 18 e 40 anos; com índice de massa corporal (IMC) acima de 27 para portadora de diabetes, pressão alta ou colesterol alto; ou então, acima de 30 se não tiver outros problemas de saúde; e limite máximo de 45. O IMC pode ser calculado aqui). Além disso, são requisitos não estar em uso de glibenclamida ou insulina, em casos de diabetes; ter bom controle da hipertensão; não estar em uso ou aceitar suspender o uso de pílula anticoncepcional ou injeção hormonal; não possuir glaucoma, pedra nos rins ou alergia conhecida à medicação Topiramato.
Método de análise: Consultas médicas e com nutricionista, exame físico, avaliação laboratorial, ecografia, avaliação do metabolismo por calorimetria, avaliação de composição corporal pelo método de DXA e avaliação de atividade física por pedômetro. As pacientes participam de uma randomização (uma espécie de sorteio), onde um grupo receberá uma medicação ativa (princípio ativo topiramato) e outro grupo receberá uma medicação sem efeito (placebo). Tanto os profissionais quanto os pacientes não sabem quais são as medicações ativas para não interferir na avaliação dos resultados. As consultas são realizadas no Centro de Pesquisas Clínicas (CPC), anexo ao Hospital de Clínicas. Ocorrem nas terças-feiras pela manhã e em geral duram 20 a 30 minutos, podendo ter duração de até 1 hora no dia em que realizar calorimetria e DXA. Ecografia é realizada nas terças-feiras pela manhã, necessária uma única vez. Duração aproximada do acompanhamento em torno de 6 meses (total de 9 visitas). As consultas são a cada 28 dias. É necessária disponibilidade de horário para que o estudo não seja interrompido, podendo ocorrer perda dos benefícios alcançados. Poderá ser fornecida declaração de comparecimento.
Por que participar: Além de contribuir ao melhor entendimento da doença, traz o benefício de realização de diversos exames hormonais, na maioria das vezes não realizados na rotina do SUS, avaliação do útero e ovários em exame de imagem. Também porporciona avaliação da glicemia e colesterol, entre outros. Realiza exame de DXA, atualmente melhor método para avaliação da composição corporal (índice de gordura, massa magra e densidade dos ossos). Obtém informações sobre o seu metabolismo (exame de calorimetria). Em caso de alterações, além de orientações da própria equipe de pesquisa, a participante será encaminhada para tratamento na rede básica de saúde. Poderá ainda tirar dúvidas sobre seu diagnóstico, receber orientações e obter benefícios da redução do peso, seja pelas orientações ou pelo uso da medicação utilizada no estudo.
Mais informações: secretariaueg@gmail.com